Além do ato político, o evento reúne artistas populares. A coordenadora da associação Mães de Maio, Debora Maria da Silva, que perdeu o filho Edson Rogério da Silva no Dia das Mães de 2006 afirma que só há justiça para os ricos. “É muito difícil, porque o estado não reconhece, mesmo tendo testemunhas. Pobre e negro não têm direito a justiça. Temos uma segurança pública falida que investe só em bala e em viaturas porque é opressora e exterminadora”, disse em entrevista à Rádio Brasil Atual.
De acordo com Debora, as mães querem federalizar os processos porque já pontuaram a irregularidade existente nos inquéritos. Para ela, a conclusão do Ministério Público é fascista porque mesmo com irregularidades arquivaram os processos. “O Estado matou, ele tem de ser responsável para estar junto com a federalização, junto com a polícia federal para ressaltar o que a gente quer: Memória, verdade e justiça dos crimes de maio”, disse a mãe.
Ouça aqui a entrevista da Rádio Brasil Atual.