Cardozo negou que sua participação signifique intervenção do governo nos trabalhos da Comissão. “O Ministério da Justiça tem vários órgãos que podem apoiar a Comissão da Verdade. Agora, quando os membros da comissão forem decidir sobre quem presta depoimentos, sobre qual a estratégia de investigação, ela é absolutamente autônoma e nenhum membro do governo irá participar dessas reuniões”, disse.
Juntamente com os ministros Luís Inácio Adams (Advocacia-Geral da União) e Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Cardozo esteve no primeiro encontro da comissão, na quarta-feira, quando os integrantes tomaram posse.
De acordo com o coordenador da comissão, o ministro Dipp, a reunião de ontem serviu para tratar de questões administrativas. À tarde, eles conversaram com o presidente da Comissão da Anistia do Ministério da Justiça, Paulo Abrão antes de começar os trabalhos de investigação de violações dos direitos humanos no país entre 1946 e 1988.
Fonte – Valor