“Não podemos desperdiçar uma oportunidade de se atingir a verdade pelo simples fato de divulgar imediatamente aquilo à sociedade. Fica a critério dele (o depoente) informar ou não (o que disse ao grupo). Não existe termo de sigilo”, disse.
Uma lista com o nome das pessoas que devem ser ouvidas pela comissão está sendo elaborada. De acordo com Dipp, o depoimento de algumas delas será sigiloso, pois a lei permite que isso ocorra. “Vamos tomar depoimento sigiloso, mas ele vai dar vários indícios de onde podemos procurar informações mais detalhadas”.
Para o ex-ministro da Justiça e membro da comissão José Carlos Dias, as informações devem ser mantidas em sigilo enquanto a Comissão da Verdade estiver investigando. “Não acredito em investigação de portas abertas. A investigação leva sempre à necessidade de respeitar o sigilo”.
Fonte – Terra