O Itamaraty vai entregar 4 toneladas de documentos para a Comissão. Antonio Patriota afirmou que os documentos do ministério, do período da ditadura militar, não foram destruídos e que enviará o acervo para os integrantes da comissão. De acordo com o coordenador, ministro Gilson Dipp, a cooperação com Itamaraty vai ajudar na investigação de fatos ocorridos fora do Brasil.
“Nenhum documento foi incinerado, destruído, ou de qualquer forma inutilizado. Isso demonstra, então, que nós temos com o Itamaraty uma ampla gama, talvez de colaboração, de investigação na busca da verdade histórica, que talvez não tenha sido utilizada por nenhuma das comissões preexistentes e que também não tenha sido utilizado em relação à pesquisa, enfim, tudo aquilo que se fez pela imprensa, pelos historiadores, pelos livros, enfim, e isso talvez nos dê um alento aí de chegarmos a fatos novos que possam colaborar com finalidade da Comissão”.
A Comissão Nacional da Verdade montou um cronograma de trabalho e confirmou reunião para o próximo dia 30, em Brasília. Depois as reuniões irão ocorrer no Rio de Janeiro, Pernambuco e São Paulo. Além disso, a Comissão assinou convênio de trabalho com a Comissão Estadual da Verdade da Assembleia Legislativa de São Paulo.
Fonte – Jornal Dia A Dia