Em entrevista ontem no Senado, onde se encontrou com o presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP), Amorim chegou a ensaiar um repúdio ao treinamento dos militares, mas depois adiantou que a conclusão de uma sindicância interna minimizará o episódio. “Se verdadeira (a história), é absolutamente inaceitável. Mas as informações até agora indicam que não teria ocorrido como o descrito ali”, afirmou, destacando que o Exército teve bom comportamento em ações na Rio+20 e no Complexo do Alemão.
Durante treinamento na Rua Barão de Mesquita, militares gritaram: “Bate, espanca, quebra o osso. Bate até morrer”. Um instrutor perguntou: “E a cabeça?”. O grupo respondeu: “Arranca a cabeça e joga no mar”. Os relatos foram publicados pela coluna de Ilimar Franco, do jornal O Globo.
Cânticos do tipo costumam fazer parte de treinamentos de Forças Armadas e polícias, que, nos últimos anos, não deram indicações de mudanças na formação das tropas.
Fonte – O Estado de S.Paulo