O documento, que ainda não tem endosso do governo Dilma, será encaminhado à Comissão da Verdade e à Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos, que vão decidir se o número de mortos do período será ampliado ou não. As informações foram publicadas no jornal Folha de S. Paulo.
São camponeses, sindicalistas, líderes rurais e religiosos, padres, advogados e ambientalistas mortos no País entre 1961 e 1988. A maioria morreu na região amazônica durante os 21 anos de regime militar (1964-1985).
Para o reconhecimento oficial dos novos nomes é fundamental comprovar a ligação entre as mortes com os crimes praticados pela repressão. Segundo o coordenador do projeto Direito à Memória e à Verdade da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência, Gilney Viana, a intenção é “incluir o nome dessas vítimas na Justiça de transição, com o devido reconhecimento do Estado”. Não há relação entre o reconhecimento e a concessão de indenizações a seus familiares – o pedido precisa ser requerido.
Fonte – Jornal do Brasil