Alagoas, Espírito Santo, Maranhão, Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul possuem comissões da verdade criadas pelo Executivo ou Legislativo.
O objetivo, de acordo com a CNV, cujo trabalho é voltado para apurar violações de Direitos Humanos praticadas por agentes públicos entre 1964 e 1988 durante a ditadura militar, é “estimular a cidadania para que se constitua uma perene rede de defesa dos valores da sociedade autenticamente democrática”.
Dos Estados que ainda não instalaram suas comissões, sete estão em processo. É o caso do Paraná (anteprojeto em desenvolvimento na Secretaria de Justiça), do Pará (anteprojeto em desenvolvimento na Secretaria de Justiça e um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa), da Paraíba (anteprojeto em elaboração pelo Executivo e dois projetos na pauta do legislativo) e de Sergipe (elaboração de um anteprojeto determinada pelo governador). Em Mato Grosso, no Rio de Janeiro e em Santa Catarina, o debate ocorre no legislativo estadual.
Na última terça-feira, foi publicado no Diário Oficial da União uma resolução da Comissão da Verdade que estabelece parâmetros para acordos de cooperação com as demais comissões abertas pelo País de natureza semelhante, como as comissões estaduais da verdade e comissões da verdade abertas por instituições e universidades.
Fonte – Agência Brasil