Pnud vai prestar assessoria técnica ao colegiado em pesquisa, articulação e comunicação; integrante visita Dilma Rousseff para preparar encontro com todos os membros
Fonteles ressaltou que o Estado precisa cumprir o dever de saber o que houve no passado recente (Foto: Marcelo Oliveira/ CNV)
A Comissão Nacional da Verdade e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) fecharam hoje (15) acordo de cooperação técnica para assessoria técnica em pesquisa, articulação e comunicação. Até 2014, ano de encerramento dos trabalhos de apuração sobre violações de direitos humanos promovidas por agentes do Estado entre 1946 e 1988, em especial durante a ditadura (1964-85), o Pnud vai destinar R$ 4,34 milhões aos trabalhos.
Segundo nota divulgada pela assessoria de comunicação da Comissão da Verdade, serão montadas estratégias de sistematização de informações, de fortalecimento do colegiado e de gestão eficiente de projetos. O termo assinado pelo coordenador da comissão Claudio Fonteles e por Jorge Chediek, representante residente do PNUD no Brasil, ressalta que “o Estado cumpre seu dever, de interesse público, de saber o que aconteceu no nosso passado recente e assume a responsabilidade política de promover a recuperação crítica da memória histórica do período”.
Os responsáveis pelo projeto destacaram a necessidade de garantia dos direitos individuais e coletivos como um tema importante na evolução do desenvolvimento humano, o que fortalece a democracia.
Por conta do acordo foram abertas vagas de trabalho para assistente administrativo e auxiliar de gestão administrativa. Os detalhes estão disponíveis na página da comissão.
Mais cedo, Fonteles teve reunião no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff. A assessoria de comunicação da comissão não forneceu detalhes sobre o encontro, informando apenas que se trata de uma conversa prévia a uma audiência com todos os membros do colegiado.