Filho do deputado cassado Rubens Paiva, um dos principais desaparecidos políticos da ditadura militar (1964-1985), o escritor Marcelo Rubens Paiva, 53, afirmou que esperava um “pouco mais de atitude” do grupo que investiga os crimes do Estado.
Documentos divulgados recentemente sobre a morte de seu pai desmontam a versão da fuga e indicam que ele morreu no prédio do DOI-Codi do Rio de Janeiro.
Paiva sumiu em 1971 após ser preso por agentes da ditadura militar (1964-1985).
Em entrevista à Folha, em seu apartamento em São Paulo, o escritor ainda disse que “a Comissão Nacional da Verdade é muito tímida”, como mostra o vídeo abaixo, exibido no “TV Folha” (TV Cultura) deste domingo.