Ampliação da Comissão da Verdade pode melhorar apurações

A Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investiga graves violações de Direitos Humanos ocorridas entre 1946 e 1988, contará com 11 novos cargos de assessoria, de um total de 25 postos diretos, além dos sete membros do órgão, de servidores requisitados, estagiários e colaboradores eventuais. De acordo com o governo, o aumento se justifica pelo volume de trabalho e o pouco prazo. 

A Comissão é um grupo governamental que investiga tais violações, especialmente durante a ditadura militar. A lei que criou a comissão, sancionada em 2011, previa a existência 14 cargos. O cronograma estima que a fase de pesquisa e coleta de depoimentos seja encerrada até 31 de dezembro de 2013. Os meses restantes deverão ser destinados à redação e checagem do texto, a ser divulgado a partir de maio de 2014.

Para a conselheira da Comissão de Mortos e Desaparecidos Políticos da Lei 9140/95, Diva Santana, com o enorme volume de trabalho da Comissão Nacional da Verdade e com o número reduzido de funcionários, seria praticamente impossível concluir todos os afazeres em um prazo tão curto de tempo (dois anos).

“Acho saudável a iniciativa da presidente Dilma em aumentar o número de funcionários para realizar as apurações. Desde que a Comissão Nacional da Verdade foi criada nós já sabíamos que seria difícil dar conta de toda a situação”, afirma Diva, que também é vice-presidenta do Grupo Tortura Nunca Mais, parte integrante do Comitê Baiano Pela Verdade (CBV).

 

Fonte – Vermelho

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