INSTALAÇÃO DA COMISSÃO ESTADUAL DA VERDADE DA PARAÍBA

O Governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho, tem a satisfação de convidar para a solenidade de instalação da Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória.

Data: 11.03.2013 (Segunda-feira)
Hora: 10h00
Local: Salão Nobre – Palácio da Redenção – Praça João Pessoa, s/n – Centro – João Pessoa/PB.
Confirmação.: (83) 3216-8027 / 8028 Ou cerimonialconvites@palacio.pb.gov.br

Foto de cartaz de estudantes, alguns da Paraíba, presos ou procurados pela ditadura

 

Quem são os membros da Comissão Estadual da Verdade

1. Fábio Fernando Barbosa de Freitas: Professor da Unidade Acadêmica de Ciências Sociais do Centro de Humanidades da UFCG nas áreas de Teoria, Filosofia Política e Direitos Humanos; Mestre em Ciências Jurídicas/Direitos Humanos (UFPB); Professor do Curso de Especialização em Direitos Humanos do CCHLA/UFPB; Professor do Curso de Pós-Graduação em Segurança Pública; Presidente da Comissão de Direitos Humanos do CCHLA da UFCG; Membro da equipe nacional de professores da Rede de Educadores em Direitos Humanos (REDH Brasil – MEC/SEDH); Membro da Anistia Internacional.

2. Iranice Gonçalves Muniz: Possui Doutorado em Direito Público (Constitucional) pela Universitat Pompeu Fabra, Barcelona, Espanha (2009). Mestrado em Direito Público pela mesma Universidade (2005). Especialização em Direitos Humanos pela Universidade Federal da Paraíba (1998). Atualmente é professora titular do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ), pesquisadora do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da Universidade Federal da Paraíba, advogada militante dos direitos humanos há 20 anos, foi uma das fundadoras da Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares e esteve a frente do processo jurídico da líder sindicalista Margarida Maria Alves e do caso Zé de Lela. Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Constitucional, Direito Agrário, Direito Ambiental, Direito Internacional e Direitos Humanos.

3. Irene Marinheiro Jerônimo de Oliveira: Graduada em Letras, com especialização, é professora aposentada de português da Rede Estadual de Ensino. Foi ativista do movimento sindical na década de 80, uma das fundadoras do Centro da Mulher 8 de Março, dedicando-se, também, à luta contra a violação dos direitos humanos e pelo empoderamento das mulheres no espaço público. Presta assessoria à Secretaria de Mulheres do SINTEP e de Grupos de Mulheres com temáticas Saúde da Mulher, Gravidez na Adolescência, Violência Doméstica e Sexual, Lei Maria da Penha, DST e feminização da AIDS.

4. João Manoel de Carvalho: Jornalista, intelectual, foi colunista político do jornal O Norte, diretor do Correio da Paraíba, e, atualmente, é proprietário do jornal semanário ContraPonto. Até hoje é uma das pessoas mais respeitada da imprensa da Paraíba e reconhecida pela dedicação à luta das ligas camponesas na década de 1960 na Paraíba.

5. Lúcia de Fátima Guerra Ferreira: Doutora em História Social pela USP, atualmente é professora de Pós-Graduação em Direitos Humanos e Políticas Públicas e do Núcleo de Cidadania e Direitos Humanos da UFPB. É sócia efetiva do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP). Foi pró-reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UFPB e presidente do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras. Coordena na UFPB o projeto “Acervo e Memória da Repressão e da Resistência na Paraíba” o projeto de extensão “Compartilhando Memórias: as que não serão esquecidas”.

6. Paulo Giovani Antonio Nunes: Doutor em História pela Universidade Federal de Pernambuco, bacharel em História e Comunicação Social pela UFPB, é professor adjunto do Programa de Pós-Graduação em História, bem como na graduação em História, da UFPB. É membro do Grupo de Estudos e Pesquisas em História do Século XX, na linha de Pesquisa História Política – Culturas políticas na História.

7. Waldir Porfírio da Silva: Graduado em Psicologia pela URNe (UEPB), advogado, escritor, pesquisador da historia das esquerdas paraibana nos períodos do autoritarismo brasileiro. Em 1996, quando era chefe de gabinete do deputado Zenóbio Toscano, auxiliou os familiares dos mortos e desaparecidos políticos do regime militar na formação dos processos de reconhecimento pelo Estado brasileiro e, a partir de 2000, montou os processos de anistia política para 250 estudantes universitários e secundaristas, sindicalistas, camponeses, servidores públicos, deputados estaduais e federais, prefeitos, vereadores, vítimas das perseguições do regime militar. Foi um dos fundadores da Associação dos Anistiados Políticos da Paraíba.

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