O Relatório Figueiredo, preparado em 1967, foi dado como desaparecido por mais de 40 anos. Ficou conhecido assim por conta do seu autor, o procurador Jáder de Figueiredo Correia, que investigou o assunto no final a pedido do então ministro do Interior, o general Albuquerque de Lima.
Entre as atrocidades descritas estão diversos tipos de tortura, como a trituração de tornozelos de índios, caçadas humanas com metralhadoras, doações de açúcar com veneno e até matança de tribos inteiras.
Participam, entre outros, representantes da Fundação Nacional do Índio (Funai) e do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Foram ainda convidados uma das integrantes da Comissão Nacional da Verdade, Maria Rita Kehl, que irá examinar o documento, além do jornalista Felipe Canedo e da antropóloga Patrícia de Mendonça Rodrigues. Completa a lista o vice-presidente do grupo Tortura Nunca Mais-SP, Marcelo Zelic, um dos pesquisadores que descobriram o relatório há cerca de um mês no Museu do Índio, no Rio de Janeiro.
Fonte – Agência Senado