O monumento é o primeiro de dez que serão erguidos Brasil afora, do “Trilhas da Anistia”, parte do projeto Marcas da Memória da Comissão, que fomenta atividades culturais e de memória. Eles relembram a luta pela anistia e pela democratização, e serão adaptados a cada contexto regional.
Em Minas Gerais, o marco construído em aço traz uma bandeira do Brasil com os nomes dos 58 mineiros mortos e desaparecidos pela ditadura. O local escolhido para o monumento, em frente à sede do antigo DOPS/MG, tem o objetivo de sinalizar às novas gerações aquele espaço de violações, para que a memória fortaleça a cultura da não-repetição.
A 69º Caravana da Anistia ocorre dentro do Seminário Internacional A Justiça de Transição nos 25 anos da Constituição de 1988. Foram julgados os processos de Cecílio Emídio Saturnino, que era cabo da Polícia Militar do Estado de Minas Gerais e militante da Ação Libertadora Nacional (ALN); e de Wellington Moreira Diniz, à época estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Minas Gerais, que trabalhava como redator no Jornal “O Metalúrgico”.
Serviço:
Inauguração: Monumento à resistência e à luta pela anistia em Minas Gerais
Data e hora: Sábado (25), às 12 horas, em frente ao antigo Dops
Endereço: Avenida Afonso Pena 2.351, esquina com a Rua Professor Morais
Fonte – Vermelho