A determinação é da Lei 053/13, aprovada em sessão do dia 25 de junho na Câmara de Vereadores. A data em que serão afixadas as placas será discutida nesta semana, numa reunião do Coletivo da Verdade Memória e Justiça João Batista Rita.
Segundo informações do gabinete do vereador Dr. Mello, autor do projeto de lei, as afixações serão parte da agenda do coletivo para lembrar os 50 anos do golpe militar. A programação prevê palestras, vídeos, mesa-redonda, exposição fotográfica e outras ações.
Memória não se resgata, diz historiadora
“É impossível trazer de volta os acontecimentos do passado tal como aconteceram. Não estamos resgatando a memória porque é impossível trazer de volta os acontecimentos do passado tal como aconteceram. A gente refaz, reconstrói, avalia”, esclarece a Marli de Oliveira Costa, responsável pelo levantamento histórico das edificações.
A historiadora salienta que a relevância do trabalho de registro “dá-se pelo fato de ser importante não ocorrer em nosso País as atrocidades que ocorreram na ditadura militar”, por isso as novas gerações precisam saber que houve violência com pessoas envolvidas com a política e com outras que nem sabiam porque estavam sendo torturadas.
Nomes de ruas poderão ser substituídos
Dentro da mesma proposta de passar a limpo o passado da cidade, o vereador Dr. Mello pretende encaminhar um projeto de lei que substitua nomes de ruas que homenageiam presidentes e pessoas ligadas à repressão pelos nomes dos perseguidos.
Fonte – SATC