A 2ª Mostra acontecerá no auditório Nabuco Lopes, na Reitoria, a partir das 19h e exibe os seguintes filmes inéditos: Dia 9 de julho (terça-feira) – “NO!”, do diretor Pablo Larrín, seguido do debate com o cineasta Almir Guilhermino e os cientistas políticos Emerson Nascimento e Luciana Santana. Dia 10 (quarta-feira), será o documentário “Marighella”, de Isa Grinspun Ferraz. Participam do debate o jornalista Anivaldo de Miranda Pinto, que atuou como militante durante a ditadura civil-militar; o cientista político Emerson Nascimento; e o militante do PCR, Magno da Silva, que relatará a vida de Manuel Lisboa, militante alagoano assassinado nos anos de chumbo.
O evento prossegue no dia 15 de julho com a exibição do documentário “Eu me Lembro”, de Luiz Fernando Lôbo, seguido do debate com o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, Judson Cabral (PT), e o presidente da Comissão da Verdade dos Jornalistas em Alagoas, Edberto Ticianeli. No dia 16 de julho, o filme a ser exibido é “Infância Clandestina”, de Benjamín Ávila. O debate deste dia é com a cientista política Luciana Santana e a historiadora Ana Paula Palamartchuk.
Em agosto, será a vez das instituições privadas de ensino superior: Centro Universitário Cesmac e Faculdade Maurício de Nassau de receberem o projeto.
Mobilização
Em Alagoas, o projeto, que traz o cinema como instrumento de resgate da memória, tem como agente mobilizadora a estudante Laura Pedrosa, do curso de Comunicação Social da Ufal. Ela informa que cada Estado terá, pelo menos, oito sessões de filmes, totalizando mais de 200 exibições em todo o País. Para a mostra, foram selecionados dois documentários sobre a Ditadura no Brasil e dois filmes de ficção sobre o período da Ditadura na Argentina e no Chile.
O presidente da Comissão de Anistia, Paulo Abrão, informa que o projeto Cinema pela Verdade cria um ambiente de mobilização em todo o País. “Especialmente junto à juventude, em favor da memória, em favor da construção da verdade para que o Brasil possa, finalmente, passar a limpo a sua história e possa enfrentar os seus erros de frente, para que eles não se repitam mais. E, ao mesmo tempo, possa gerar consciência crítica na juventude para que ela assuma para si um legado de resistência, de lutas e de conquistas dos nossos direitos”, ressaltou.
As sessões são gratuitas e mais informações por meio do telefone (82) 9621.7087 e pelo e-mail de Laura Pedrosa: laura.pedrosa@msn.com.
Fonte: Ascom – Ufal