Aordem também estabelece que “toda solicitação de caráter judicial de internação e/ou assistência médica” das pessoas incluídas na resolução “deverá ser comunicado imediatamente ao Ministério da Defesa para sua análise”. Quem descumprir a notificação poderá ser multado com sanções administrativas e/ou disciplinares, especifica o documento.
No dia 25 de julho, o ex-major Jorge Olivera, condenado na província de San Juan à prisão perpétua por crimes de lesa-humanidade, e o ex-primeiro-tenente Gustavo De Marchi, condenado a 25 anos, escaparam quando iam receber atendimento médico no hospital militar central de Buenos Aires. Olivera, que era chefe de inteligência, esteve envolvido no sequestro e desaparecimento da modelo franco-argentina Marie Anne Erize Tiseau, em outubro de 1976.
O governo ofereceu uma recompensa de 2 milhões de pesos (R$ 823 mil) “às pessoas que trouxerem informações úteis que sejam determinantes para a detenção”. Além disso, os ministérios argentinos da Justiça, da Defesa e da Saúde acordaram nesta segunda-feira criar uma comissão médica para investigar o histórico de saúde dos acusados, processados ou condenados por crimes de lesa-humanidade cometidos durante a última ditadura (1976-1983).
Fonte – Agencia EFE