Entre os documentos queimados, estavam prontuários, fichas e relatórios produzidos por órgãos de informações das Forças Armadas, que datam de 1964 até 1994, mesmo depois do fim do regime. A denúncia foi feita por uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo.
Integrante da Comissão, o deputado Álvaro Gomes (PCdoB) afirmou que a investigação do caso é de extrema importância para a busca da verdade. “Estamos na luta para a revelação da História e não podemos deixar de assuntar nenhuma possibilidade de dificultar essa investigação”, disse.
Os documentos foram queimados em uma parte restrita da Aeronáutica, na capital baiana, e uma parte do material incinerado foi recuperada. O que sobrou foi entregue ao Ministério da Justiça e a outra parte para o Grupo Tortura Nunca Mais do Estado (GTNM), o que será importante para a análise do teor dos papéis.
Fonte – Vermelho