Na semana passada, a equipe se reuniu no local da exumação para identificar onde estava a possível ossada de Epaminondas. Para o trabalho foi usado o equipamento Ground Penetrating Radar (GPR), que detecta a existência de restos humanos sob a terra. O trabalho é feito em parceria com a Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos Políticos da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República.
A Comissão Nacional da Verdade constatou, após ouvir o depoimento da viúva de Epaminondas, Avelina Cunha da Rocha, que o verdadeiro local de sepultamento do líder camponês não coincidia com o apresentado no documento oficial apresentado à família. De acordo com a CNV, o neto do líder camponês, Epaminondas de Oliveira Neto, autorizou o procedimento e acompanhará a exumação ao lado do irmão Cromwell de Oliveira Filho. Ambos colherão material para exame de DNA. Além dos netos, a viuvá também deve acompanhar o procedimento.
Segundo a comissão, a causa da morte de Epaminondas é apontada nos registros militares como crise hepática aguda, o que normalmente aparece em laudos de morte de presos políticos vítimas de tortura e até mesmo de execução.
Fonte – Agência Brasil