A comissão criou o Grupo de Trabalho Repressão aos Militares, que analisa e investiga a repressão sofrida por integrantes das três forças por suas posições político-ideológicas. A repressão na caserna foi significativa. A maioria praças, mas também oficiais, que optaram pela luta armada. O pesquisador e professor Paulo Ribeiro da Cunha, que atua nesse grupo da Comissão da Verdade, explicou que dezenas desses militares, perseguidos a partir de 64, já participavam antes de outras campanhas, como a do “Petróleo é nosso”, nos anos 50. Mas a grande maioria foi por se opor ao golpe de 64.
Fonte – Evandro Éboli, O Globo (No Blog do Noblat)