O banco Itaú vem sendo criticado desde o começo desta semana, nas redes sociais, por uma agenda da instituição distribuída aos seus correntistas. O referido material de divulgação traz no dia 31 de março, dia do golpe militar brasileiro, a data comemorativa “aniversário da revolução de 1964”. O fato causou indignação em correntistas e Internautas que repercutiram o fato na internet.
Vale lembrar que foram as instituições financeiras que mais colaboraram com a ditadura e se beneficiaram do golpe. Em 1965, o Itaú ocupava a 150ª posição no ranking dos bancos brasileiros, quando estes ainda eram em menor número. Dez anos depois, era o 2° colocado. maior banco do país.
Enquanto isso, o mesmo banco contabiliza um lucro líquido de R$ 15,7 bilhões e, 2013. O maior da história dos bancos brasileiros.
O Itaú Unibanco se defendeu, em nota, alegando ser “apartidário”: “O Itaú Unibanco informa que a agenda distribuída aos clientes conta com informações sobre datas relevantes ao longo do ano. O banco é apartidário e, em hipótese alguma, pretende defender uma posição política no conteúdo entregue aos correntistas”..
No Twitter, além das críticas, uma correntista do banco brincou com a situação: “Se o Itaú acha que houve revolução em 64, ele pode estar enganado sobre muitas outras coisas, como meu saldo, por exemplo”. Outro comentário, mais sério, buscava propor uma solução: “Não deveríamos ter uma lei que proíbe chamar o golpe de 64 de revolução e outras referências positivas ao pior momento da nossa história?”.
Fonte – Jornal Extra