Em reunião, ficou estabelecida a criação de um projeto que garanta a logística e a sistematização do resgate da memória dos alagoanos mortos e desaparecidos na ditadura militar
Comissão apura fatos que ocorreram durante a ditadura militar em Alagoas. Na foto, ícone como Jayme Miranda observa discurso de Nilson Miranda
O Governo de Alagoas deve assegurar a continuidade dos trabalhos desenvolvidos pela Comissão Estadual da Memória e Verdade Jayme Miranda, a partir da aprovação da Lei Delegada pela Assembleia Legislativa, em agosto deste ano.
Em reunião, nesta quarta-feira (22), no Palácio República dos Palmares, os integrantes da comissão discutiram a consolidação da existência legal desse comitê, que apura graves violações dos Direitos Humanos, ocorridas no período do regime militar, e as condições de continuidade dos trabalhos.
De acordo com Delson Lyra, coordenador da Comissão, a Lei Delegada vai consolidar o que vem sendo realizado pelo atual grupo constituído, mas é preciso especificar as necessidades logísticas que o grupo possui.
(Foto: Thiago Sampaio / Agência Alagoas)“Esse encontro se destinou a aprofundar as nossas pendências logísticas para serem apresentadas aos representantes do governo estadual. Foram ótimas as condições nos dada até agora, nós sabemos que a comissão vai continuar, a partir da Lei Delegada, detalhe fundamental para sua continuidade, em termos legais, e ficamos muito felizes com isso”, destacou Delson Lyra.
Ficou estabelecida, ainda, a necessidade de criar um documento com referência de estimativas de custos e prazos, que especifique as necessidades logísticas e de recursos humanos da comissão, além da sistematização de um termo que resgate a memória e a imagem dos alagoanos mortos e desaparecidos na ditadura militar.
Criada em setembro de 2013, a validade do mandato dos integrantes da Comissão da Verdade Jayme Miranda vai até setembro deste ano.
Fonte – Tribuna Hoje