Os integrantes das juntas militares, que governaram o país na ditadura, foram julgados e condenados em 1985. Centenas de denúncias de tortura e assassinato levaram a Justiça a abrir outros processos, mas os acusados foram beneficiados por duas leis de anistia: Ponto Final (1986) e Obediência Devida (1987). Em 1989 e 1990, os condenados no Julgamento das Juntas foram indultados pelo então presidente Carlos Menem.
Em 2003, os crimes do passado voltaram à tona, quando o então presidente Néstor Kirchner enviou um projeto de lei ao Congresso, revogando o perdão a responsáveis por crimes de lesa-humanidade. Os julgamentos foram reabertos. Este ano, foram três, segundo o levantamento da Suprema Corte.
Fonte – Agência Brasil.