Os documentos denunciam a atuação do presidente da entidade, José Maria Marin, durante o regime militar (1964-1985). A papelada contém discursos de Marin, então deputado estadual, denunciando que a TV Cultura estaria sendo dominada por comunistas e elogiando Sérgio Paranhos Fleury, um dos líderes da repressão.
Com os documentos, foi encaminhada também uma petição com 58 mil assinaturas pedindo a saída de Marin.
“Em um momento em que a democracia brasileira avança, é difícil que tenhamos à frente de uma instituição que representa uma das mais fortes culturas do povo brasileiro, que é o futebol, alguém que colaborou com a ditadura”, disse Jandira Feghali, que é presidente da Comissão de Cultura da Câmara. “O momento atual exige a memória, a verdade, a justiça.”