Para o advogado Wadih Damous, por suas estreitas ligações com a ditadura militar de 1964 – Marin não pode ser o embaixador do Brasil no evento mais importante da sua história: a Copa do Mundo de 2014. “Marin à frente do comando da CBF é como se a Alemanha tivesse permitido um membro do antigo partido nazista na organização do Mundial de 2006”. Além da saída de Marin, o ex-presidente da OAB do Rio de Janeiro defende mudanças profundas na CBF. Uma das mudanças urgentes, segundo Damous, é a limitação para a reeleição ou para o tempo em que dirigentes fiquem à frente das entidades.
Recentemente, o deputado federal Romário (PSB-RJ) e Ivo Herzog, filho de Vladimir Herzog, jornalista torturado e assassinado em 1975 por agentes da ditadura militar, entregaram petição pela saída de Marin da CBF. O documento aponta que Marin, deputado na época, é acusado de ter colaborado com a prisão de Herzog, em São Paulo.
Rubens Bueno afirmou que Marin, por exercer papel de relevância nas competições esportivas internacionais que o Brasil sediará nos próximos anos, precisa apresentar sua versão dos fatos.
Fonte – Jornal do Brasil