Durante a reunião, duas testemunhas e um agente serão ouvidos sobre um crime ocorrido na Estrada do Colono, que fica no interior do Parque Nacional do Iguaçu. Segundo a comissão, um agente colaborador atraiu cinco militantes da Vanguarda Popular Revolucionária e um argentino para uma emboscada montada pelo Exército. Cinco pessoas acabaram sendo mortas e uma torturada até a morte.
Após ouvir os relatos, os membros vão tratar de um sequestro de exilados paraguaios no Brasil, sequestrados em Foz do Iguaçu e conduzido até Goiás, onde foram torturados. Neste caso, as vítimas vão contar como o incidente aconteceu durante o evento.
Também serão ouvidos três vítimas de prisões e torturas no Batalhão do Exército de Foz do Iguaçu. Um agente foi convocado para falar sobre o assunto.
Os membros da comissão informaram que, caso não seja possível cumprir toda a agenda desta quinta, o coordenador do Movimento de Justiça e Direitos Humanos, Jair Krischke, vai falará sobre a Operação Condor. Em seguida, haverá uma exposição do antropólogo Ian Parker sobre violações de Direitos Humanos de indígenas da etnia Avá-Guarani.
Ao final da audiência pública, os membros devem fazer uma visita ao 34º Batalhão de Infantaria Motorizada e a pedra fundamental do Memorial da Resistência.
Fonte – G1