Cine Brasília apresenta documentários sobre a ditadura militar

Os cinquenta anos do golpe militar de 1964, completados no dia 31, motivaram o Cine Brasília a apresentar uma mostra de filmes intitulada Marcas da Memória. Serão exibidos, até quinta (10), catorze documentários que abordam a repressão durante os 21 anos de ditadura. Conheça a programação do evento:

 

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Terça, 19 horas

 

Os Advogados Contra a Ditadura: Por Uma Questão de Justiça (Brasil, 2013, documentário, 130mim, classificação 12 anos) Direção: Silvio Tendler.

Com a instauração da ditadura militar através de um golpe das Forças Armadas do Brasil, no período entre 1964 e 1985, o papel dos advogados na defesa dos direitos e garantias dos cidadãos foi fundamental no confronto com a repressão, ameaças e todo tipo de restrições. Advogados contra a ditadura propõe uma profunda reflexão sobra a época em questão, relembrando, através de depoimentos e registros de arquivos, a relevante e ativa participação dos advogados contra as imposições do autoritarismo e na luta pela liberdade.

 

Quarta (9), 19 horas

 

Militares da Democracia: Os Militares que Disseram Não (Brasil, 2013, documentário, 100 min, classificação 12 anos) Direção: SilvioTendler.

Eles lutaram pela Constituição, pela legalidade e contra o golpe de 1964, mas a sociedade brasileira pouco ou nada sabe a respeito dos oficiais que, até hoje, ainda buscam justiça e reconhecimento na história do país. Militares da democracia resgata, através de depoimentos e registros de arquivos, as memórias repudiadas, sufocadas e despercebidas dos militares perseguidos, cassados, torturados e mortos por defenderem a ordem constitucional e uma sociedade livre e democratica.

 

Quinta (10), 19 horas

 

1964 – Um Golpe Contra o Brasil (Brasil, 2013, documentário, 145min, classificação 14 anos). Direção: Alípio Freire.

Feito a partir de depoimentos de personagens que viveram, como militantes, aquele período, o filme discute as razões que levaram ao golpe civil e militar que derrubou o governo do presidente João Goulart. Almino Affonso, à época deputado federal e ministro do Trabalho do governo Jango, Rafael Martinelli, dirigente do Comando Geral dos Trabalhadores (CGT), a socióloga Maria Victoria Benevides, o médico Reinaldo Murano, o então presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes), Aldo Arantes, e o coordenador nacional do MST João Pedro Stedile estão entre os personagens ouvidos.

 

 

Fonte – Veja Brasil

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