O ministro da Defesa, Celso Amorim, recolheu manifestações dos comandos militares das Forças Armadas sobre os resultados das sindicâncias internas pedidas pela Comissão Nacional da Verdade (CNV) e afirmou que, como parte integrante do Estado brasileiro, o ministério reconhece as violações de direitos humanos ocorridas de 1946 a 1988.
Ministro da Defesa, Celso Amorim, conversa com o comandante do Exército, Enzo Peri, durante comemoração do Dia do Soldado em Brasília | ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO
No entanto, na transcrição das respostas, os comandos do Exército, da Aeronáutica e da Marinha evitam admitir as responsabilidades de cada uma das forças militares nessas violações.
Provocado por Amorim a se manifestar, considerando que o Estado brasileiro, em seu ordenamento jurídico, já admitiu sua responsabilidade na morte e desaparecimento de pessoas durante o período da ditadura, o Exército respondeu.
“Este comando entende que não lhe é pertinente manifestar-se a respeito dos atos formais e de outras decisões tomadas pelo Estado brasileiro ou, ainda, opinar sobre situações já definidas pelo ordenamento jurídico vigente”, afirmou.
Fonte – Brasil Post