O presidente nacional da Ordem, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, entregou uma cópia do relatório para Rodrigo Janot, procurador-geral da República, solicitando que o órgão tome as medidas cabíveis. “Queremos que a história do Brasil seja escrita de forma adequada e, principalmente, alertar a sociedade para a importância de defender a democracia, para nunca mais repetirmos os erros do passado”, afirmou Marcus Vinicius.
Em 1980, a OAB atuava como uma das vozes mais ativas da sociedade civil contra a ditadura militar. A bomba foi endereçada ao então presidente da Ordem, Eduardo Seabra Fagundes.
Segundo testemunhas ouvidas pela Comissão da Verdade, a ação foi comandada pelo coronel Freddie Perdigão Pereira, do CIE, e a bomba foi confeccionada pelo sargento “Wagner” (Guilherme Pereira do Rosário, morto no atentado do Riocentro). O sargento “Guarani” (Magno Cantarino Motta), agente do DOI, foi quem entregou pessoalmente o artefato e é o único ainda vivo.
Confira aqui o relatório completo da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro.
Fonte – Âmbito Jurídico