Os informes foram produzidos pelo general de divisão Itiberê Gouvea, comandante da 4ª Região Militar em 1968.
Em referência ao então ministro do Exército, Lyra Tavares, Itiberê afirma que a decisão sobre prisões tinham o objetivo de centralizar o controle após o ato institucional 5, a mais forte ação do regime.
O informe, datado de três dias após o ato, mostra também que, por determinação do então presidente Costa e Silva, essas prisões não deveriam “ser efetuadas sem prévia autorização (dos) ministros”, as quais deveriam “submeter-lhe caso julguem necessário”.
Fonte – Folhapress