“Está lá escrito claramente que o objetivo final era a implantação de uma ditadura do proletariado, o comunismo. Derrubar os militares e implantar o comunismo. Isso consta de todas as organizações, inclusive nas quatro organizações terroristas que nossa presidenta da República participou. Ela participou de quatro organizações terroristas que tinham isso, de implantar o comunismo. Estávamos lutando pela democracia e estávamos lutando contra o comunismo. Se não fosse a nossa luta, se não tivéssemos lutado, eu não estaria aqui porque eu já teria ido para o ‘paredón’. Os senhores teriam um regime comunista, um regime como o de Fidel Castro”, ressaltou o ex-coronel.
“Sempre agi com consciência, com tranquilidade, nunca ocultei cadáver, nunca cometi assassinatos”, afirmou UstraApesar de ter conseguido autorização da Justiça para permanecer calado, Ustra respondeu a algumas perguntas, mas se negou a falar sobre os instrumentos de tortura pau de arara e cadeira do dragão. “Está tudo escrito no meu livro, não vou responder”, disse.
“Sempre agi com consciência, com tranquilidade, nunca ocultei cadáver, nunca cometi assassinatos, sempre agi dentro da lei e da ordem. Nunca fui um assassino, graças a Deus nunca fui. Eu não vou me entregar. Eu lutei, lutei, lutei. Tudo o que eu tenho que declarar eu já disse, está no livro. Nesse momento, me asseguro o direito de me manter calado reforçando a decisão do juiz da 12ª Vara de Justiça”, acrescentou.
Fonte – Jornal do Brasil