Dipp afirmou na última sexta-feira (11) que a comissão não será caracterizada pelo “revanchismo” e representa “um compromisso do Brasil com a sua história, com o seu passado”.
Além disso, Dipp, que é ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), argumentou que atividades como as que serão exercidas pela Comissão da Verdade são necessárias para a consolidação da democracia. Ele também lembrou que essa comissão não irá julgar ninguém.
“É uma comissão de Estado, e não de governo”, declarou ele, acrescentando que não haverá objetivos “persecutórios”.
A comissão será instalada esta semana que vem e terá dois anos para concluir suas investigações. Além de Gilson Dipp, os outros seis integrantes indicados pela presidente Dilma Rousseff são Cláudio Fonteles, ex-procurador geral da República; José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça; o advogado José Paulo Cavalcanti Filho; a psicanalista Maria Rita Kehl; o diplomata Paulo Sérgio Pinheiro; e a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha.
Fonte – Agência Senado