O documento foi assinado durante ato organizado pelo gabinete do ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Nilmário Miranda, na sede do Sindicato (Avenida Álvares Cabral, 400 – Centro – Belo Horizonte) .
O político, que atualmente é conselheiro da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, tomou a iniciativa baseado em informações do livro “Memórias de uma Guerra Suja”, recém-lançado, e que contém depoimentos e revelações sobre o desaparecimento do dirigente do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Nestor Vieira. O desaparecimento, ocorrido em 1º de abril de 1975 na região Centro- sul de Belo Horizonte, na época foi justificado como sequestro.
Segundo Nilmário, esta é a primeira informação sobre o caso após 37 anos de sua ocorrência e, mesmo que seja um processo demorado, merece investigações mais profundas. “O governo tem obrigação de fazer diligências”, afirmou, completando que o ex-delegado deve ser protegido por conta da importância de seu depoimento. A proteção do local onde Nestor Vieira teria sido enterrado também faz parte dos requerimentos contidos na carta.
Fonte – G1