Parte do material foi queimado. Outra parte sumiu”, diz Jair Krischke, presidente do Movimento de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul. Em reportagem do repórter Rubens Valente publicada ontem pela Folha de S.Paulo, revelou-se que a família de Molinas Dias entregou ao exército um arquivo com documentos confidenciais. O coronel Dias comandava a base do principal centro repressor da ditadura no Rio de Janeiro, o DOI-Codi, na época do caso Riocentro, em que uma bomba explodiu em um carro ocupado por dois militares. Agora, o material deverá ser encaminhado à Comissão da Verdade. O órgão, agora, também deverá requerer toda a documentação sobre o DOPS do Rio Grande do Sul.
