Celebração dos 22 anos da ABAP

No dia 20 de maio às 20h, aconteceu em Brasília no Auditório Tom Jobim do Templo LBV o Culto Ecumênico em celebração aos 22 anos da ABAP – Associação Brasileira de Anistiados Políticos. O evento contou com a presença dos conselheiros da entidade e familiares de Carlos Fernandes e Alexandrina Cristensen, idealizadores da associação.

Carlos Fernandes, à época funcionário aposentado do Banco do Brasil e Alexandrina Cristensen, administradora de empresas, ambos profundamente envolvidos com as questões relacionadas à direitos humanos e justiça, idealizaram e instituíram em maio de 1995, com sede em Brasília, a ABAP.  Associação sem fins lucrativos, que defende na área civil os direitos das pessoas que sofreram com as perseguições políticas na época da Ditadura civil militar. Atuando na preparação, acompanhamento e defesa de diversos processos de Anistia Política, em principio com base na primeira lei de anistia de 1979.

Com garra e determinação Carlos Fernandes e Alexandrina, aliados a tantos outros companheiros e associações co-irmãs, atuando no meio politico, alcançaram diversas vitórias, entre elas a formulação e edição da Lei 10.559/02, que ampliava e assegurava os direitos dos anistiados, mas ainda não era, a tão sonhada “Anistia, ampla geral e irrestrita”.

Foram muitas as conquistas, fruto de incansáveis batalhas e persistência. Ao longo dos anos outras instituições do seguimento foram surgindo, e em parceria com a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados organizamos e realizamos Congressos de Anistia em que eram apresentadas e discutidas propostas para melhorar e aprimorar o cumprimento das leis de anistia política.

Com o falecimento de Carlos Fernandes em fevereiro de  2010,  Alexandrina Cristensen assumiu estatutariamente a Presidência da ABAP, tendo sua posição “homologada” pela Assembleia Extraordinária do Conselho de Representantes em outubro de 2010.

Atuando com muita dedicação, buscando sempre unir em torno dos interesses comuns, os representantes e dirigentes de associações e escritórios de advocacia que trabalhavam na defesa dos anistiados e anistiandos, Alexandrina deixou sua marca “de guerreira” por onde quer que agisse.

Em dezembro de 2013, a co-fundadora da ABAP, depois de longa batalha contra um câncer, faleceu.

Na ocasião o Vice Presidente, repórter investigativo Saulo Gomes, assumiu, também estaturiamente a Presidência da ABAP, tendo sido também, “homologada” por Assembleia Extraordinária do Conselho de Representantes em janeiro de 2014.

Em maio de 2015 tivemos nossa Assembleia bienal do Conselho de Representantes, ocasião em que o Saulo Gomes foi reeleito Presidente da Associação, convidando para compor a Diretoria Administrativa da ABAP, Conselheiros que tinham como prioridade, dar continuidade ao trabalho que foi idealizado e realizado por nossos fundadores há 22 anos, que colocaram a ABAP como uma das associações mais importantes e atuantes na área.

A Diretoria da ABAP, seus funcionários e o Conselho de Representantes desejam externar sua gratidão e reconhecimento ao valoroso trabalho desenvolvido nesses anos todos e buscar o fortalecimento de nossos propósitos e continuarmos incansáveis na ação da defesa dos direitos e por justiça a tantos quantos lutaram e lutam em defesa da Democracia em nosso país.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABAP – Associação Brasileira de Anistiados Políticos